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Ontem novamente o DAPSI sofreu um boicote.

Ontem quando alguns integrantes da gestão foram lá confeccionar o cartão TRI escolar dos alunos viram que a porta do DAPSI cheia de adesivos colados da chapa “Mudança”, que é a chapa do DCE. Havia um adesivo inclusive um que tapava a fechadura da porta lacrando-a, não permitindo que ela fosse aberta. Tiveram que arrancar alguns adesivos para poder entrar no Diretório e quando abriram a porta, se depararam com vários panfletos jogados ali por debaixo da porta. Esses panfletos eram os mesmos que foram usados durante a campanha do CAMC (centro acadêmico do direito que é vinculado ao DCE). A porta de trás do DAPSI está com bonder na fechadura na parte de fora também. E já não é a primeira vez que isso acontece. Já tivemos umas três vezes a fechadura trancada com super-bonder, cartazes nos ameçando, etc. Tudo isso porque ousamos questionar o preço da cartão TRI que o DCE cobra o preço máximo de R$ 16,00 enquanto nós resolvemos cobrar R$ 4,00 e GRATUITO para quem tem Prouni ou Fies.

Mas apesar das ameaças, dos boicotes, das tentativas de nos amedrontar, nós não vamos nos calar! E seguiremos na luta por uma representação estudantil consciente e coletiva!

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A votação que ocorreu nesta segunda-feira, 12/12, foi mera formalidade para instituir no cargo de presidente da câmara dos vereadores, o mandachuva do PDT do Estado, e legítimo FILHO DA PUCR$, MAURO ZACHER.

Na PUCR$ Mauro Zacher é persona non grata! conhecido dos alunos da PUCR$, por participar do grupo mafioso que dirige o diretório central de estudantes, DCE, por 20 anos. Participou nominalmente de quatro gestões, tendo demorado mais de dez anos para se formar, enquanto recebia uma “bolsa informal” da PUCR$ por seus serviços políticos, como ele mesmo afirma (vide processo 1002634726 que tramita na 7ª vara cível). Coincidentemente, ou não, durante sua presidência no DCE é que houve o trágico e obscuro assassinato do estudante Fábio Borba, cuja investigação permanece atravancada até hoje.

             Ao longo de todos esses anos nunca houve prestação de contas, mas subitamente houve muita verba de campanha para eleição dos ex-presidentes Luciano Marcantônio, Mauro Zacher e até uma vaguinha como seu chefe de gabinete para o também ex-presidente e atual advogado do DCE Rafael Fleck. A estreita relação deste grupo com a PUCR$ já foi inclusive motivo de viagem da base Pedetista de Porto Alegre a Brasília para pleitear a permanência de isenção fiscal para classificar a rentabilíssima PUCR$ como filantrópica.

Na juventude ele (Mauro Zacher) não nos representa!

          Não bastasse o que o PDT faz na PUCR$, o grupo segue investigado pela Polícia Federal em virtude do desvio de R$ 11 milhões do programa Projovem da Secretária Municipal da juventude, do qual Mauro Zacher e Rafael Fleck eram os responsáveis. Verificaram-se fraudes na dispensa de licitações, pagamentos de contratos e contratação de funcionários (o atual presidente do DCE da PUCR$ e seu antecessor recebiam como educadores através da verba do programa). Em meio a ameaças de morte e diversas denúncias de irregularidades a CPI que deveria apurar tais fatos se negou, todavia a PF e o MP seguem no caso. Com receio de que a população tivesse acesso a verdade o vereador ainda tentou bloquear seu nome em sites de noticia da internet (vide ação 1.11.0249386-5), por intermédio de advogado Rafael Fleck, (ex-presidente do DCE/PUCR$). Como resposta, a Juíza declarou que não há indícios de as notícias “sejam inverídicas ou de que tenham extrapolado os limites do tolerável”.

 Afinal quem rouba merenda de crianças, frauda eleições, rouba dinheiro dos estudantes, falsifica bolsas, ameaça pessoas e envolve-se em assassinatos, afinal quem explora os trabalhadores não nos representa!

Como se não bastasse o histórico de fraudes, de agressões contra mulheres, a falta de prestação de contas aos alunos, as ameaças e o super-bonder na fechadura do diretório da psicologia, a comissão eleitoral composta pelos próprios membros da atual gestão (que também são membros do DCE), a máfia do CAMC IMPUGNOU TODAS AS CHAPAS DE OPOSIÇÃO e só avisou ontem (dia 8) desobedecendo o próprio estatuto que diz que deveriam avisar até o dia 6 sobre a homologação das chapas.

Para que essa máfia não continue aplicando golpes e usando a representação estudantil para seus próprios interesses e à serviço da gang do PDT e Mauro Zacher (que desviou 11 milhões do Pró-jovem), é preciso que os estudantes se unam para derrubar a máfia e exigir democracia na PUCR$. Precisamos romper com a passividade e lutar para que os DA’s, CA’s e o DCE sejam DOS ESTUDANTES!

Por isso convidamos tod@s para um ato hoje, às 18:30, na frente do prédio 11 e para um pleibicito que estará sendo realizado pelo CEB Livre (Conselhos de Entidades de Base Livre, DA’s e CA’s não vinculados ao DCE) para saber se os estudantes se sentem realmente representados pelo CAMC e pelo DCE.

TODOS HOJE NO PRÉDIO 11 CONTRA A MÁFIA DO CAMC E DO DCE!

Estamos em vigília no CAMC (C.A. do Direito) para pressionar a comissão eleitoral em passar o resultado das homologação das chapas. O resultado era para ter saído no domingo, hoje já é terça-feira e NADA!

Integrantes da chapa ligada ao DCE da PUCRS vieram tirar fotos para tentar nos intimidar.

O CAMC é um dos tantos outros Centros Acadêmicos ligados à Máfia do DCE da PUCRS. Este semestre, estudantes com todo apoio do Movimento 89 de Junho, derrubaram o C.A. da Educação Física e da Comunicação Social, não nos cansaremos de lutar!

Nós do Movimento 89 de Junho viemos por meio desta manifestar apoio total aos estudantes da Universidade de São Paulo que estão sofrendo uma forte repressão da força estatal unida com a reitoria da universidade e o governo de São Paulo. A livre expressão e o direito de manifestação previstos na constituição estão sendo vetados em uma atitude vergonhosa dentro de um meio onde o que deve ser promovido é a educação e não a violência.

Mais de 400 homens, cavalaria, força tática e helicópteros foram enviados para a USP, a pedido do reitor João Grandino Rodas e do governador Geraldo Alkimim, com o objetivo de combater os estudantes que se tornaram inimigos do estado por quererem uma universidade mais aberta e democrática. Mais de 66 alunos foram detidos em um cenário composto por gás de pimenta, armas, cacetetes e escudos . Algo muito próximo do que o Brasil viveu nos anos de chumbo e parecia ter acabado aparentemente, mas segue presente.

Não devemos medir esforços no combate contra a repressão estatal que hoje se apresenta com muitas agressões físicas, detenções e amanhã pode vir novamente com casos de tortura, execuções sumárias e desaparecimento daqueles que ousam questionar a atual ordem estabelecida. Queremos uma universidade livre de repressão, de reitores corruptos e de preconceitos. A universidade deve sim ser ocupada por estudantes e não pela tropa de choque.

Por uma universidade para aprender e não para apanhar, pelo fim do convênio entre a USP e a PM já! Somos estudantes e estamos com as companheiras e companheiros da USP na luta por uma universidade plural, democrática, de qualidade e pública que represente os interesses do povo e não de alguns!

Porto Alegre, 08 de novembro de 2011

Audiência Pública com a Comissão de Direitos Humanos para discutir os acontecimentos na PUCRS envolvendo o Movimento 89 de Junho, DCE e a própria PUCRS. A audiência inicia às 15:30 de hoje.

Desde o longo histórico de fraude de eleições do DCE, o levante que se formou para as eleições do CONUNE semestre passado e agora, mais recentemente, a Sindicância nada imparcial que ameaça expulsar os alunos que lutam por democracia.

Já que a PUCRS não defende os estudantes, vamos pedir apoio externo para acabar com toda essa HIpucrsIA!

TODOS LÁ PARA DERRUBAR A MÁFIA!

Por Felipe Prestes
Fonte: Sul 21

A PUCRS está realizando uma sindicância para apurar conflitos entre dirigentes do Diretório Central de Estudantes (DCE) e integrantes do Movimento 89 de Junho, de oposição, ocorridos em junho de 2011, quando os oposicionistas iniciaram protestos pedindo maior lisura na eleição de delegados para o Congresso Nacional da UNE (Conune). A sindicância tem desagradado aos dois lados, mas especialmente ao Movimento 89 de Junho. Dos 42 estudantes que respondem à sindicância, 36 são da organização, e apenas seis são ligados ao DCE. “O intuito é de dissuadir o movimento”, avalia Lucas Dallagnol, do 89 de Junho.

Uma comissão designada para apurar os fatos deve entregar um relatório à Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários da PUCRS, que definirá as possíveis sanções. Elas podem ir de suspensão até a expulsão de alunos. A comissão começou a ouvir testemunhas na semana passada, com os depoimentos de seguranças da universidade. Nesta quinta-feira (22), foram ouvidas testemunhas arroladas pelos estudantes.

“Sindicância não apura agressões que denunciamos”, diz estudante

As críticas do Movimento 89 de Junho começam na criação da sindicância. A pró-reitoria designou a formação de uma comissão para apurar nove fatos preestabelecidos por ela própria. Os fatos envolveriam apenas a participação dos oposicionistas, como a presumida invasão do DCE e da PUC, por terem os estudantes do 89 de Junho acampado em frente ao diretório acadêmico, “obstruindo” – segundo aponta a própria pró-reitoria – o trânsito de pessoas na universidade e o acesso à sede do DCE.

“A sindicância não visa apurar nenhum fato sobre a gestão do DCE que nem tem estatuto, que não recebeu nenhum voto para ser eleita. Não tenta apurar as agressões que nós denunciamos”, afirma o estudante de Direito, Lucas Dallagnol.

Um exemplo, de acordo com Dallagnol, foi uma discussão acalorada no prédio do Direito entre dois estudantes de oposição e dois ligados ao DCE. “A sindicância investiga apenas os panfletos que o Movimento 89 de Junho estava distribuindo, que um dos alunos ligados ao DCE diz que eram ofensivos a ele. Nada sobre a atitude dos integrante do DCE”, relata.

O estudante afirma que o único entre os nove fatos elencados que cita integrantes do DCE é o caso que ganhou maior notoriedade à época: uma confusão que envolveu duas estudantes do Movimento 89 de Junho e alguns integrantes do diretório, homens, durante a eleição do Conune, brigando por uma urna. O tumulto foi registrado em vídeo. Ainda assim, Lucas também vê parcialidade no tratamento que a comissão tem dado a este fato. “A portaria cita apenas um ‘roubo de urna’, mas não fala das agressões de integrantes do DCE às meninas”, diz.

Para oposição, a comissão é parcial

A comissão formada pela PRAC para apurar os fatos é formada por três professores e por um representante discente, que deveria ser escolhido por indicação do próprio DCE, mesmo que seja uma das partes envolvidas. Na tarde desta quinta, pela primeira vez o representante discente apareceu. É o aluno Braytner de Araújo, que foi acusado pelos integrantes do Movimento 89 de Junho de ter cometido uma agressão durante os tumultos.

“Eu nem o conheço. Ele foi indicado pela pró-reitoria”, garante Thiago Brozoza, presidente do DCE. Brozoza afirma que se isentou de participar da comissão e, em princípio, indicou como representante discente uma aluna de Biologia que não teria ligação com nenhum dos grupos. Segundo Brozoza, o Movimento 89 de Junho teria pressionado a aluna a não participar da comissão. Depois da desistência, o presidente do DCE garante que se eximiu de indicar alguém para a comissão e, por fim, a pró-reitoria teria indicado Braytner.

Na sessão desta quinta, os integrantes do 89 de Junho pediram o afastamento do representante discente. “Vou examinar a queixa dos estudantes”, garante o professor de Direito, Adalberto Pasqualotto, que preside a comissão. O professor diz que não pode responder sobre os fatos elencados na denúncia favorecerem a algum grupo. “A portaria não é elaborada pela comissão, nela estão definidos os fatos a serem apurados”, diz.

Sobre a conduta de Pasqualotto, também pairam reclamações dos estudantes. Ele estaria fazendo todas as perguntas às testemunhas, mesmo com outros dois professores na comissão, e ditando o que deveria ou não ser registrado em ata. “Tudo tem sido registrado, eles têm as cópias. A comissão tem procurado ser a mais imparcial possível”, diz Pasqualotto.

O professor se exime de responder sobre a queixa de que teria direcionado o depoimento dos seguranças da universidade. “Quem é parte se direciona com seu ponto de vista. É natural. Estudantes de um lado vão fazer algumas críticas e estudantes de outro lado, vão fazer outras críticas. Eu não posso me contaminar por isto”, afirma.

Em seus depoimentos, seguranças disseram que não houve agressão a meninas do Movimento 89 de Junho na confusão com a urna da eleição. O presidente do DCE concorda com a posição dos vigilantes. “Os seguranças disseram que não houve agressão e está muito claro no vídeo que não houve agressão nenhuma. Sempre foi uma orientação minha no DCE, para que fosse evitado confronto”, diz.

“Estamos receosos”, afirma o presidente do DCE

Os dois lados têm suas queixas ao trabalho da comissão. O presidente do DCE, Thiago Brozoza, afirma que a postura da entidade é de esperar o final dos trabalhos da comissão para avaliá-lo e tomar providências. “A gente não tem como ter uma posição oficial, porque não foi concluída a apuração. O DCE espera que tudo seja apurado, todos os confrontos, e que seja cumprido o regimento, tanto para o pessoal do Movimento 89 de Junho, quanto para o pessoal do DCE, que possa ter errado. Pessoalmente acho que expulsão seria muito forte para qualquer aluno”, afirma.

Ainda assim, Brozoza diz que alguns procedimentos da comissão têm deixado os integrantes do DCE receosos de que possa haver uma espécie de compensação. “Tenho medo que a PUCRS expulse alguém do DCE para compensar a punição a pessoas do 89 de Junho. Pode não ser, mas é o que a gente está sentindo”, diz.

“Tenho evitado me envolver na sindicância, mas pelos relatos de integrantes do DCE a comissão começou muito desorganizada”, critica. Brozoza reclama que a sindicância partiu de duas denúncias feitas por integrantes do DCE à Prefeitura do Campus. “Para nossa surpresa abriram prazo para defesa dos nossos integrantes que fizeram a denúncia. Ora, nós somos os autores, agora viramos réus”, exclama.

Diante de uma conjuntura onde a educação se mostra em crise e que tem como reflexo greves e ocupações de reitorias, estudantes de Psicologia reuniram-se no EREP-Sul 2011 para debater o movimento estudantil e seu papel. Com essa carta queremos mostrar que estamos pensando nossa formação nestes encontros e que continuaremos exigindo e lutando por nossos direitos.

Em nossas discussões percebemos que os contextos mudam, mas as demandas se mantêm: na UFSM temos um corpo de apenas 12 docentes no curso de Psicologia para dar conta da graduação, pós-graduação e residência multi-profissional; na UFCSPA há carência de professores, não há Restaurante Universitário nem moradia estudantil, um grande déficit na democracia interna e uma reitora condenada em 1ª instância por fraude licitatória; na UFSC se mantém a luta pela qualidade de ensino e a participação estudantil na formulação do currículo do curso; na PUC-RS o DCE a mais de 20 anos frauda eleições e  até agride estudantes, a reitoria é conivente com estas práticas e trabalha na criminalização do movimento estudantil, além de ameaças de expulsão de estudantes que participam do movimento 89 de junho e que lutam por democracia no espaço.

A partir de uma reflexão sobre o papel do psicólogo na sociedade vimos que as instituições de ensino não abrem espaço para a participação estudantil na construção do saber e do pensamento crítico. Dada esta reflexão e a necessidade da continuidade deste debate, percebemos a importância da organização e união dos estudantes de psicologia em prol de uma formação que não seja uma mera reprodução mecânica, normativa e individualista do conhecimento e da sociedade.

XX EREP SUL 2011

Encontro Regional dos Estudantes de Psicologia

Fazendo sentidos

Sentindo fazeres